segunda-feira, 2 de abril de 2018

Na Casa de Marta e Maria


Na Casa de Marta e de Maria

38 Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa.

39 Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. 40 Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!”



41 Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; 
42 todavia apenas uma é necessária.[a] Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.


Leia a Bíblia diariamente

Segunda: Lc 10.38-42
Terça: Jo 11.1-15
Quarta: Jo 11.16-30
Quinta: Jo 11.31-45
Sexta: Jo 12.1-8
Sábado: Jo 15.1-8

Domingo: 1 Co 13.1-13


A visita de Jesus (Lc 10.38-42)


A visita de Jesus (Lc 10.38-42)

O primeiro quadro nos mostra Jesus chegando a Betânia, e Marta trazendo-O para hospedar-Se em sua casa. Ela apreciava muito o Mestre. Era hospitaleira e considerava uma honra receber o Senhor como hóspede.

Essa foi uma atitude correta de Marta. O escritor da carta aos hebreus recomenda que sejamos hospitaleiros, pois alguns, fazendo isso, hospedaram anjos. Marta hospedou o Filho de Deus, o Salvador! Hoje, Jesus bate à porta do nosso coração e diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3.20).

1. A escolha de Marta

Marta fez tudo para oferecer uma boa acolhida ao seu hóspede. Era uma visita muito importante e merecia o melhor. Assim, ela se esmerou para apresentar-lhe uma calorosa recepção. Enquanto realizava um serviço, pensa­va em mais outro … mais outro … e foi ficando desanimada, inquieta, irritada, e começou a murmurar. O seu trabalho de amor estava se tornando uma tarefa pesada demais!

AS FALTAS DE MARTA

Preocupação. Luc. 10:38-42

I – O século das preocupações.

1. Nos domínios da política mundial.


a) Ninguém sabe o que acontecerá amanhã.

2. Quanto aos estudos e preparativos para a formatura etc.
3. Quanto ao trabalho futuro, casamento etc.
4. Quanto aos problemas do lar, a manutenção e a educação dos filhos, etc.

a) Às vezes a luta pela vida põe de lado a luta pela fé.
b) O cristão apegado ao arado, não via a coroa sobre sua cabeça.

5. Quanto à saúde.

II – O conselho divino. - Salmo 55:22.

1. Para quem é a exortação? – Para os carregados de cargas imagináveis e positivas.
a) O murmurador e o sonho das cruzes.
b) O pastor Bauer, na Bulgária, em 1929, um ano na cadeia de 8 metros de profundidade e a conversão de dois criminosos.

III – Sobre quem devemos lançar nossos cuidados? Sobre o Senhor. Salmo 55:22 .

1. Como? Pela oração. - Sal. 34:6,17; 46:1.
2. O Senhor não quer que vivamos solícitos. Prov. 12:25; I Ped. 5:7.
a) Até o dia de hoje ainda não recebemos um telegrama de que Deus haja morrido.
3. Lançando nossas solicitudes sobre Jesus, teremos descanso e paz. - Mat. 11:28-30.
4. O conselho divino. - Mat. 6:33.
a) Confiemos mais em Deus. Há na Bíblia 365 "não temas". Um para cada dia


























Aplicação

Esse é um alerta para nós. Não podemos deixar que isso aconteça conosco. Pre­cisamos recusar o desânimo. Tudo que fazemos para o Senhor deve ser contado como alegria.

2. A escolha de Maria

Enquanto Marta se fatigava na la­buta caseira, Maria, sua irmã, assentada aos pés de Jesus, totalmente absorta, ouvia os Seus ensinos. Bebia cada uma de Suas palavras. Ela sabia que o serviço era coisa secundária. Ela não podia perder a oportunidade de prestar adoração ao Mestre e receber Dele os ensinamentos.

3. A perda de Marta

Marta não podia saborear os ensinos de Jesus, pois estava muito preocupada com pormenores e coisas secundárias.

Ela começou a se consi­derar vítima, e passou a acusar a irmã diante do hóspede amado. Sua irritação era tão grande que ela incluiu Jesus na acusação: “Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha?” E foi além, atrevendo-se a dar ordens ao Mestre: “Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me” (Lc 10.40).




Então, a voz do Mestre se fez ou­vir: “Marta! Marta! andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só cousa” (Lc 10.41-42).

Essas poucas palavras continham sérias advertências:
a. Marta estava misturando o prio­ritário com o secundário;
b. Marta estava perdendo tempo com coisas de pouca impor­tância;
c. Marta não compreendia que Cristo veio para servir e não para ser servido;
d. Marta não percebia que Jesus ti­nha mais interesse na sua pessoa do que no seu serviço.

Essas advertências são dirigidas a nós, hoje.
Há mais uma coisa que devemos notar: precisamos evitar a murmura­ção. Ela não agrada ao Senhor. Ela não edifica.

4. O lucro de Maria

“Maria, pois, escolheu a boa parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10.42). Maria escolheu estar aos pés de Jesus, numa atitude de adoração e como discí­pula. Ela não precisava ser repreendida, mas sim elogiada, pois havia feito a melhor escolha.

Aplicação

O tempo que passamos com Jesus é sempre muito bem empregado. Preci­samos organizar a vida de tal forma aprender de Cristo seja o mais importante para nós.

II. A morte de Lázaro (Jo 11.1-45)

1. A tragédia da morte

O segundo quadro é anunciado por espessas mágoas. A morte roubou do lar feliz o irmão querido. Parecia injustiça da parte de Deus! Marta, Ma­ria e Lázaro eram amigos íntimos de Jesus. O seu lar era Dele. Então, apesar do quanto tinham feito, a tragédia os alcançou. Parecia indiferença da parte de Jesus! Maria e Marta mandaram chamá-Lo. Esperaram que Ele viesse para curar Lázaro. Ele não veio a tempo, e Lázaro morreu.



Aplicação

Pode acontecer isso na nossa vida, também. Sofremos, nos desesperamos, oramos, clamamos… e o pior acontece. Ter amor por Jesus não nos imuniza contra tristezas e provas da vida, contudo nos garante forças e conforto para sairmos vencedores dessas experiências. Jamais podemos permitir que elas nos vençam.



Com esse fato, Marta adquiriu:

a. uma nova compreensão de fé (v.22);
b. uma nova compreensão da ver­dade (v.25-26);
c. uma nova compreensão do Se­nhor (v.27).

Maria compreendeu melhor o significado da morte (Jo 12.3) e do sepultamento de Jesus (Jo 12.7). Muitos judeus que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus fez, creram Nele, e o Filho de Deus foi glorificado. Todos foram bene­ficiados por meio dessa experiência dolorosa.

Aplicação
Precisamos achar um propósito nas ex­periências difíceis pelas quais passamos, e, mesmo sem achá-lo, devemos confiar no Senhor. Não podemos tirar conclusões precipitadas a respeito dos acontecimen­tos. No fim, tudo concorre para o bem, conforme Romanos 8.28.



Conclusão

Marta procurou agradar ao Senhor por meio dos seus próprios esforços. Maria ofereceu-Lhe o melhor que tinha. Isto nos faz lembrar de Caim e Abel. Marta possuía personalidade ativa e extrovertida. O seu amor pelo Senhor revelava-se em serviço. Ela era uma mulher que agia rapidamente. Maria era introvertida e calma por natureza. Das três vezes que seu nome é citado na Bíblia, encontramo-la aos pés de Jesus. E Jesus amava tanto uma como a outra! (Jo 11.5)

 Aplicação
Ao examinarmos o contraste entre Marta e Maria, devemos avaliar as nossas pró­prias relações com o Senhor. Temos mais de Marta ou temos mais de Maria?

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