quarta-feira, 18 de abril de 2018

A Verdade Vida Religiosa


Vida Religiosa


A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA
Texto: Mateus 6:1- 18


Propósito: Consagração Conduzir o crente a uma verdadeira vida religiosa segundo o modelo de Jesus

Para ter uma verdadeira vida religiosa é necessário aprender o valor de uma vida sincera, sabendo que não é a sinceridade que salva, mas apenas o Senhor Jesus. Há pessoas que se baseiam na sinceridade de suas obras e preces, para dizer que terão um lugar no céu. O que mais tem atrapalhado o crente em ter uma vida madura como discípulo é a falta de sinceridade. É necessário entender que significa “sinceridade” para compreender os ensinamentos de Jesus. Sinceridade significa “sem cera”, linguagem que vem da carpintaria, onde as tábuas têm os seus furos cobertos por cera para melhorar a sua aparência e camuflar o defeito. A sinceridade, então, é a apresentação de algo como realmente é. Diante de Deus, somos o que somos e devemos viver assim, “sem cera”, sem máscaras.

TRANSIÇÃO:

O ensino de Jesus acerca da verdadeira religião mostra três áreas de nossa vida como crentes

I - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA
AJUDA AOS NECESSITADOS - (v. 1-4)



Jesus apresenta aqui três tipos de pessoas: os hipócritas, os não crentes e seus discípulos. O esforço dos hipócritas é para impressionar os homens com a vida religiosa. (v. 2); o esforço dos não crentes é tentar convencer a Deus com seus discursos (v.5); os crentes correm o risco de imitarem os outros em suas práticas. Jesus adverte contra isso e enfatiza que a diferença básica entre as pessoas está na motivação. Muitas pessoas ajudam motivadas por desejos egoístas, para levar vantagem, aumentar sua popularidade, ser glorificadas pelos homens, dominar as pessoas. A motivação do crente deve ser a consciência do cumprimento da vontade de Deus. Jesus fala dos hipócritas que encenam situações religiosas. Hipócrita significa  ator. Os “atores religiosos” simulam situações de grande poder, de espiritualidade intensa, de jornadas de oração, jejum. Apresentam-se com capas de mestres de sabedoria ou dons de profecia ou revelações. Qual a finalidade destas pessoas? O dinheiro, a fama, o poder? A verdadeira motivação deve ser a glorificação de Deus e o bem estar das pessoas (Mt 5:16). Jesus
adverte contra a busca dos interesses próprios que torna o ato religioso sem sentido (Mt 6:3). A ajuda deve ser em secreto e motivada pelo amor de Cristo.

II - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE MOSTRA NA
SINCERIDADE DA ORAÇÃO
A Verdade

- (v. 5-15) Há três tipos de oração nesta passagem:
- Oração egoística dos hipócritas que fazem belos discursos. Deve-se mais aos homens do que a Deus, buscando a glória pessoal. (v. 5-6);
- Oração irracional: vãs repetições, palavras bonitas e sem sentido. Orações iguais a fórmulas. Oração dos não crentes (v. 7-8);
- Oração na dependência de Deus: seguir o modelo de Jesus, primeiro Deus e Seus interesses, depois a intercessão, se interessa pelo bem estar dos outros (v. 9-15). Vemos na oração modelo que todas as necessidades materiais, morais e espirituais são satisfeitas. Não é uma oração arrogante, mas simples. Não é fingida, vem do fundo da alma.



III - A VERDADEIRA VIDA RELIGIOSA SE EVIDENCIA
NO JEJUM SINCERO 

- (v. 16-18) O fato do jejum ser pouco praticado deve-se ao exagero por parte de alguns que o utilizam quase como uma mutilação do corpo para ganhar piedade. Os fariseus jejuavam duas vezes por semana para demonstrar espiritualidade (Lc 18:12). Jesus refutou esse conceito de jejum. Os discípulos deviam ungir a cabeça. Unção é alegria (Sl 133). Jesus recomendou o jejum para os momentos de grande tristeza na vida do crente (Mt 9:14-17). Jesus não estabeleceu calendário para o jejum. Cada qual deve decidir o momento, desde que o jejum seja feito da forma como Jesus ensina: Jejum a Deus, não aos homens.

CONCLUSÃO

Jesus em seu ministério terrestre ajudava as pessoas para que Deus fosse glorificado. (Jo 9:1-6; 6:14-15). Jesus orava na dependência de Deus (Mt 26:36). Jesus jejuou no momento mais importante de sua vida (Mt 4;2).  A vida de oração deve ser constante e com sabedoria. Colocar Deus e Seus valores em primeiro lugar. O jejum não deve ser praticado para tentar mostrar espiritualidade, mas para nos aproximar de Deus. Deixemos a hipocrisia e a irracionalidade de lado na busca da verdadeira vida religiosa (Fl 2:15).

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