sábado, 9 de setembro de 2017

A Superioridade do Evangelho



A SUPERIORIDADE DO EVANGELHO
 INTRODUÇÃO


Existe uma perfeita ligação entre o capítulo primeiro e o segundo da epístola aos Hebreus. No capítulo primeiro, o autor destaca os três ofícios de Cristo: profeta: “nestes últimos dias, nos falou pelo Filho”; sacerdote: “depois de ter feito a purificação”; rei: “assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”.

O autor continua essa ênfase no segundo capítulo, ao descrever Cristo como “profeta” que proclama “tão grande salvação” (Hb 2.3); rei “coroado de glória e de honra” (Hb 2.9) e "misericordioso efiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.17). Duas expressões aparecem nesse capítulo e determinam a unidade do argumento do escritor sobre a natureza e a obra de Cristo.


1. Por esta razão (Hb 2.1) Nesta expressão, o autor nos lembra que recebemos uma descrição da superioridade e da grandeza de Cristo, portanto, devemos escutar o que Ele diz. Quanto mais alta é a posição de uma pessoa, maior autoridade ela exerce, e exige maior atenção. 2. A palavra faiada por meio de anjos (Hb 2.2) O papel desempenhado pelos anjos, ao estabelecerem a dignidade da mensagem, é confirmado por Paulo em Gálatas: “até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador” (G1 3.19).

Pois bem, estabelecido o pressuposto de que Cristo é o próprio Evangelho, conforme Pr. João Arantes Costa Texto básico Hebreus 2.1-18 Texto devocional Salmo 8.1-9 Versículo-chave "como escaparemos nós,
se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram"(Hb 23). Alvo da lição Você entenderá a importância da superioridade do Evangelho,independentemente dos "dogmas" religiosos. Leia a Bíblia diariamente $EG Rm 1.8-17 TER Gl 1.6-9 QUA Lc 4.16-19 QUI At 10.1-8 SEX At 10.9-22 SÁB At 16.19-26 DOM At 16.27-34 vr proclamação messiânica de Deus em Gênesis 3.15, (conhecida como o “proto evangelho”), e lembrando a exortação de Paulo aos gálatas: "Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (G1 1.8), vamos percorrer o capítulo dois de Hebreus, pontuando os seguintes tópicos.


I - EXORTAÇÃO CONTRA O PERIGO DO DESVIO

(Hb 2.1-4) Estes versículos introduzem uma série de exortações muito bem formuladas pelo autor de Hebreus. Ele diz: “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos!’ Existem cinco expressões que merecem destaque nestes quatro primeiros versículos do capítulo dois de Hebreus. 1. “Importa que nos apeguemos”, significa: segurar ou guardar com cuidado. 2. “às verdades ouvidas”, significa: prestar profunda atenção aos sons que entram no ouvido, propiciando a evocação de resultados positivos. 3. “para que delas jamais nos desviemos”, significa: por motivo algum abandonar, ou deixar de lado, ou tomar
outro caminho. 4. “tão grande salvação”, significa: a própria pessoa de Cristo. O valor da salvação não deve nunca ser subestimado, pois seu preço foi o sofrimento e a morte de Cristo. 5. “por sinais, prodígios e vários milagres”, significa: os feitos de Cristo que autenticam a Sua superioridade. O autor de Hebreus não é um teó­ logo alheio às coisas do mundo. Ele adverte os seus leitores e ouvintes a prestarem muita atenção à palavra de Deus, para que não corram o risco de se desviarem.



II-CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS, A DESPEITO DE SUA HUMANIDADE

(Hb 2.5-9) Não há dúvida de que o grande obstá­ culo diante da argumentação do autor a respeito da superioridade do Filho é a Sua autêntica humanidade, que O fez passar por sofrimento e morte. Tudo parece comprovar a inferioridade de Cristo em comparação aos anjos. O autor de Hebreus usa o Salmo 8 como apoio do seu grande argumento, dizendo: “Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste”. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio.


Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (Hb 2.6-8). Jesus cumpriu plenamente em Sua vida a mensagem do Salmo 8, usado como argumento pelo autor de Hebreus. Paulo diz: “A 18 si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” Em uma boa hermenêutica, não podemos deixar de fora, o texto de Filipenses 2.5-11, que trata da humilhação e exaltação de Cristo: 1. “a si mesmo de esvaziou”; 2. “assumindo a forma de servo”; 3. “tornando-se em semelhança de homens”; 4. “reconhecido em figura humana”; 5. “a si mesmo se humilhou”; 6. “sendo obediente até à morte”; 7. “morte de cruz”; 8. “Deus o exaltou sobremaneira”; 9. “e lhe deu o nome que está acima de todo nome”; 10. “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”.

III-O S BENEFÍCIOS DA NATUREZA HUMANA DE CRISTO

(Hb 2.10-18) O autor de Hebreus desenvolve o argumento de que a natureza humana de Cristo possibilita o cumprimento do plano salvífico de Deus e, por isso, não pode existir nenhuma inferioridade em Jesus em relação aos anjos, pelo que o autor focaliza a realidade integral e os benefícios da natureza humana do Filho.

Os benefícios que Jesus trouxe para toda a humanidade
estão discutidos na vitória sobre três inimigos, referidos no texto. 1. O diabo: “destruísse aquele que tem o poder da morte... o diabo” (Hb 2.14). 2. A morte: “e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hb 2.15). 3. O pecado: “para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.17). A vitória de Cristo sobre o diabo, a morte e o pecado começou com Sua encarna­ ção, foi revelada no fato de que Ele era sem pecado e foi alcançada pelo ato da redenção, na cruz.

CONCLUSÃO

Deus é o sujeito principal em Hebreus 2. 1. Ele testifica: “Dando Deus testemunho” (Hb 2.4). 2. Ele não deixa nada fora do domí­ nio do homem: “Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. [...] nada deixou fora do seu domínio” (Hb 2.8). 3. Ele aperfeiçoa o Autor da salvação: “Aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb 2.10). O Autor da salvação é Jesus, coroado de honra e de glória por causa do Seu sofrimento e morte em favor do Seu povo. O mundo descrente rejeita o sofrimento e a morte que Jesus teve que enfrentar. Mas às vistas de Deus, o curso de ação de Jesus foi mais apropriado: “Sem derramamento de sangue, não há remissão de 19 H JESUS

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