A FILOSOFIA DE VIDA DE PAULO
ALGO SOBRE O QUE PENSAR
Para mim o viver é____!
a. Dinheiro e. Meu lar i. Sexo
b. Diversão f. Minha família j. Meu trabalho
c. Amigos g. Eu mesmo k. Esportes
d. Escola h. Entretenimento l. Outros________
Que resposta teria Paulo dado a esta pergunta? Em sua carta
aos Filipenses ele não dá lugar à especulação.
UM EXAME DA CARTA DE PAULO ...
A Esperança de Paulo
1:18b Sim, sempre
me regozijarei.
1:19 Porque estou
certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de, Jesus Cristo, me redundará em libertação,
1:20 segundo a minha
ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com
toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu
corpo, quer pela vida, quer pela morte.
A Luta de Paulo
1:21 Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é
lucro.
1:22 Entretanto, se
o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de
escolher.
1:23 Ora, de um e
outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o
que é incomparavelmente melhor.
A Decisão de Paulo
1:24 Mas, por vossa
causa, é mais necessário permane¬cer na carne.
1:25 E. convencido
disto, estou certo de que ficarei, e permanecerei com todos vós, para o vosso
progresso e gozo da fé.
1:26 A fim de que
aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha
presença de novo convosco.
O QUE PAULO DISSE?
A. A Esperança de
Paulo
1. A fonte de sua
esperança
a. As súplicas dos
Filipenses
b. O Espírito Santo
c. A fidelidade
passada de Deus
2. Sua esperança
explicada
a.
"Libertação"
b. "Em nada ser
envergonhado"
c. "Antes, com
toda ousadia"
d. "Será Cristo
engrandecido no meu corpo"
B. A Luta de Paulo
1. Viver é Cristo
2. Morrer é lucro
C. A Decisão de Paulo
1. Ficarei
2. Servi-los-ei
O QUE PAULO QUIS DIZER?
A. A Esperança de Paulo (l:18b-20)
Esperança era uma das palavras favoritas de Paulo. Como já
observamos, ele a usou para descrever a maturidade cristã. Escrevendo às
igrejas do Novo Testa¬mento, ele, com freqüência, agradecia a Deus sua fé,
esperança e amor (Colossenses 1:3-5; 1 Tessalonicenses 1:2. 3).
Quando Paulo falou de esperança, nesta oportunida¬de, não
usou a palavra para expressar incerteza. Quando alguém lhe pergunta se vai
fazer algo, você pode responder: "Espero que sim!" Não é isto o que
Paulo tinha em mente. Para ele, a esperança do crente era uma realidade—uma
certeza! Ele falou de uma esperança que é "firme" e é "boa"
(2 Coríntios 1:7; 2 Tessalonicenses 2:16).
Assim, escrevendo aos Filipenses ele afirmou com certeza:
"Segundo a minha ardente expectativa e espe¬rança de que em nada serei
envergonhado." Paulo estava certo de que não importava o que lhe
acontecesse pessoalmente, ele seria vencedor.
Nesta passagem Paulo fala primeiro da fonte desta esperança
e, em segundo lugar, explica mais detalhada¬mente o que esta esperança
realmente é.
1. A fonte de sua esperança
A esperança que Paulo tinha de que seria libertado de seu
estado presente baseava-se em três fatores: as orações dos cristãos Filipenses.
o Espírito Santo e sua experiência anterior com Jesus Cristo.
Os Filipenses haviam participado do ministério de Paulo
desde o início de sua associação como irmãos e irmãs em Cristo Jesus (1:5). A
oração intercessora muito provavelmente fazia parte dessa parceria. Paulo
estava certo de que estes cristãos continuariam a orar por ele até ao momento
da vinda de Cristo (1:6).1
Paulo também cria no poder da oração. Não era mero ritual
religioso. "Porque estou certo", disse ele com segurança, "de
que isto mesmo, pela vossa súplica. . . me redundará em libertação"
(1:19).
b. O Espírito Santo
Mediante comunicação direta do Espírito Santo, Paulo parou de pregar o evangelho na Ásia e recebeu nova direção para ir ao país onde viviam os Filipenses—a Macedônia (Atos 16:6-10). De fato, mediante revelação direta do Espírito—por meio do profeta Agabo—Paulo foi avisado das cadeias que agora experimentava (Atos 21:10, 11).
O Espírito Santo não era estranho a Paulo. Agora preso em
cadeias, como o Espírito Santo havia predito, Paulo estava certo de que
receberia ajuda do "Espírito de Jesus Cristo" para enfrentar o que
lhe aguardava (1:19). Esta ajuda provavelmente chegou em forma de liberdade de
expressão e na habilidade de fazer uma defesa clara e ousada perante os que o
levariam a juízo.
Jesus Cristo fizera uma promessa maravilhosa a vários de
seus apóstolos, a qual também se aplicava a Paulo: "Quando, pois, vos
levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o
que vos for concedido naquela hora. isso falai; porque não sois vós os que
falais, mas o Espírito Santo" (Marcos 13:11).
c. A fidelidade passada de Deus
c. A fidelidade passada de Deus
A esperança de Paulo também baseava-se em expe¬riência
anterior. Deus não falhara antes, e ele sabia que Deus não o desampararia
agora. Assim, escreveu ele: "Segundo a minha ardente expectativa e
esperança de que. . . com toda a ousadia, como sempre, também agora será Cristo
engrandecido no meu corpo" (1:20).
Paulo havia escapado das garras da morte em nume¬rosas
ocasiões. Ele escreveu aos coríntios que havia sido exposto à morte muitas
vezes. Querendo ser mais específico, ele disse: "Cinco vezes recebi dos
judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas,
uma vez apedrejado, em naufrágio três vezes, uma noite e um dia passei na
voragem do mar; em jornadas muitas vezes, em perigos de rios. em perigos de
salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos
na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos
irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias muitas vezes; em fome e sede, em
jejuns muitas vezes; em frio e nudez'1 (2 Coríntios 11:24-27).
Em tudo isto, o Senhor jamais abandonou Paulo. A força e o
poder de Deus o acompanharam, dando-lhe paciência e liberdade. Agora, numa
prisão romana, ele tinha certeza de que Deus não o abandonaria.
2. Sua esperança explicada
b. '"Em nada ser
envergonhado"
Libertação para Paulo significava tomar posição ao lado de
Jesus Cristo. "Pois não me envergonho do evangelho", escrevera ele
aos cristãos romanos em ocasião anterior (Romanos 1:16). Agora que ele se
encontrava em Roma, disposto a encarar seu julgamen¬to, estas palavras, sem
dúvida, retiniam-lhe ao ouvido. De fato, os que o criticavam—que provavelmente
ha¬viam lido ou ouvido falar de sua carta aos Romanos— poderiam ter apostado
que ele fracassaria em sua ousadia e coragem em face da possibilidade de morte.
Enquanto Paulo aguardava a hora de ir à presença do
magistrado romano, estava confiante de que poderia praticar o que havia
pregado. De maneira nenhuma ele desejava ser intimidado ou ter medo de falar
claramente a mensagem do evangelho. Ele escreveu: "A minha ardente
expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado. . ." (1:20).
c. "Antes, com
toda ousadia"
O comportamento oposto a ser envergonhado é ter ousadia.
Paulo contrasta sua afirmação anterior com esta. A palavra ousadia significa,
literalmente, "direto no falar ao público".
É provável que Paulo tenha pensado novamente nas suas
palavras aos crentes romanos, quando disse: "Pois sou devedor tanto a
gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está
em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma"
(Romanos 1:14, 15).
Paulo, é claro, havia demonstrado esta coragem o tempo todo
em que passou acorrentado a um guarda em Roma. Mas a prova real ainda estava
por vir. Não importava qual fosse o veredicto—vida ou morte—Paulo estava pronto
a falar por seu Senhor.
d. "Será Cristo engrandecido no meu corpo"
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