domingo, 25 de março de 2018

A filosofia de vida de Paulo























A FILOSOFIA DE VIDA DE PAULO
               
ALGO SOBRE O QUE PENSAR

Se você fosse totalmente honesto, que palavra ou palavras escreveria no espaço em branco em resposta a esta pergunta de múltipla escolha?

Para mim o viver é____!
a.   Dinheiro            e. Meu lar              i. Sexo
b.   Diversão           f. Minha família      j. Meu trabalho
c.   Amigos             g. Eu mesmo           k. Esportes
d.   Escola               h. Entretenimento   l. Outros________

Que resposta teria Paulo dado a esta pergunta? Em sua carta aos Filipenses ele não dá lugar à especulação.


UM EXAME DA CARTA DE PAULO ...

A Esperança de Paulo

1:18b    Sim, sempre me regozijarei.
1:19   Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito  de, Jesus Cristo, me redundará em libertação,
1:20   segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.

A Luta de Paulo

1:21 Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.                          
1:22   Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher.
1:23   Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.




A Decisão de Paulo

1:24    Mas, por vossa causa, é mais necessário permane¬cer na carne.
1:25    E. convencido disto, estou certo de que ficarei, e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé.
1:26    A fim de que aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença de novo convosco.


O QUE PAULO DISSE?

A.  A Esperança de Paulo

1.   A fonte de sua esperança
a.   As súplicas dos Filipenses
b.   O Espírito Santo
c.  A fidelidade passada de Deus
2.   Sua esperança explicada
a.   "Libertação"
b.   "Em nada ser envergonhado"
c.   "Antes, com toda ousadia"
d.   "Será Cristo engrandecido no meu corpo"

B.  A Luta de Paulo
1.  Viver é Cristo
2.   Morrer é lucro

C. A Decisão de Paulo
1.   Ficarei
2.   Servi-los-ei



O QUE PAULO QUIS DIZER?

A. A Esperança de Paulo (l:18b-20)

Esperança era uma das palavras favoritas de Paulo. Como já observamos, ele a usou para descrever a maturidade cristã. Escrevendo às igrejas do Novo Testa¬mento, ele, com freqüência, agradecia a Deus sua fé, esperança e amor (Colossenses 1:3-5; 1 Tessalonicenses 1:2. 3).
Quando Paulo falou de esperança, nesta oportunida¬de, não usou a palavra para expressar incerteza. Quando alguém lhe pergunta se vai fazer algo, você pode responder: "Espero que sim!" Não é isto o que Paulo tinha em mente. Para ele, a esperança do crente era uma realidade—uma certeza! Ele falou de uma esperança que é "firme" e é "boa" (2 Coríntios 1:7; 2 Tessalonicenses 2:16).
Assim, escrevendo aos Filipenses ele afirmou com certeza: "Segundo a minha ardente expectativa e espe¬rança de que em nada serei envergonhado." Paulo estava certo de que não importava o que lhe acontecesse pessoalmente, ele seria vencedor.
Nesta passagem Paulo fala primeiro da fonte desta esperança e, em segundo lugar, explica mais detalhada¬mente o que esta esperança realmente é.

1. A fonte de sua esperança

A esperança que Paulo tinha de que seria libertado de seu estado presente baseava-se em três fatores: as orações dos cristãos Filipenses. o Espírito Santo e sua experiência anterior com Jesus Cristo.

a. As súplicas dos Filipenses

Os Filipenses haviam participado do ministério de Paulo desde o início de sua associação como irmãos e irmãs em Cristo Jesus (1:5). A oração intercessora muito provavelmente fazia parte dessa parceria. Paulo estava certo de que estes cristãos continuariam a orar por ele até ao momento da vinda de Cristo (1:6).1
Paulo também cria no poder da oração. Não era mero ritual religioso. "Porque estou certo", disse ele com segurança, "de que isto mesmo, pela vossa súplica. . . me redundará em libertação" (1:19).

b. O Espírito Santo

Paulo tinha uma segunda fonte de esperança— "pela provisão do Espírito de Jesus Cristo". Ele foi um dos poucos santos do Novo Testamento que receberam comunicação direta de Deus. A própria carta que ele escrevia resultava de uma revelação especial. Inspirado pelo Espírito Santo, ele escreveu uma carta vinda diretamente do próprio Deus (2 Timóteo 3:16, 17).

Desde o dia de sua conversão (Atos 9:3-19), en¬tretanto, Paulo teve muitas experiências diretas com Deus. Quando Paulo foi comissionado a pregar o evangelho (Atos 13:2), o Espírito Santo falou expressa¬mente aos cristãos de Antioquia. Por revelação direta, Paulo recebeu o poder de "ver através" do mágico Elimas (Atos 13:8-12).

Mediante comunicação direta do Espírito Santo, Paulo parou de pregar o evangelho na Ásia e recebeu nova direção para ir ao país onde viviam os Filipenses—a Macedônia (Atos 16:6-10). De fato, mediante revelação direta do Espírito—por meio do profeta Agabo—Paulo foi avisado das cadeias que agora experimentava (Atos 21:10, 11).
O Espírito Santo não era estranho a Paulo. Agora preso em cadeias, como o Espírito Santo havia predito, Paulo estava certo de que receberia ajuda do "Espírito de Jesus Cristo" para enfrentar o que lhe aguardava (1:19). Esta ajuda provavelmente chegou em forma de liberdade de expressão e na habilidade de fazer uma defesa clara e ousada perante os que o levariam a juízo.

Jesus Cristo fizera uma promessa maravilhosa a vários de seus apóstolos, a qual também se aplicava a Paulo: "Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o que vos for concedido naquela hora. isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo" (Marcos 13:11).


c. A fidelidade passada de Deus

A esperança de Paulo também baseava-se em expe¬riência anterior. Deus não falhara antes, e ele sabia que Deus não o desampararia agora. Assim, escreveu ele: "Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que. . . com toda a ousadia, como sempre, também agora será Cristo engrandecido no meu corpo" (1:20).

Paulo havia escapado das garras da morte em nume¬rosas ocasiões. Ele escreveu aos coríntios que havia sido exposto à morte muitas vezes. Querendo ser mais específico, ele disse: "Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas, uma vez apedrejado, em naufrágio três vezes, uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas muitas vezes, em perigos de rios. em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias muitas vezes; em fome e sede, em jejuns muitas vezes; em frio e nudez'1 (2 Coríntios 11:24-27).

Em tudo isto, o Senhor jamais abandonou Paulo. A força e o poder de Deus o acompanharam, dando-lhe paciência e liberdade. Agora, numa prisão romana, ele tinha certeza de que Deus não o abandonaria.

2. Sua esperança explicada

Paulo usa várias palavras e frases-chave nesta passa¬gem para explicar, com mais detalhes, o que sua esperança realmente era.

a.   "Libertação"


Com libertação o apóstolo não falava exclusivamente de sua liberdade física. O próximo versículo, que projeta a possibilidade de morte, esclarece este ponto.

b.   '"Em nada ser envergonhado"

Libertação para Paulo significava tomar posição ao lado de Jesus Cristo. "Pois não me envergonho do evangelho", escrevera ele aos cristãos romanos em ocasião anterior (Romanos 1:16). Agora que ele se encontrava em Roma, disposto a encarar seu julgamen¬to, estas palavras, sem dúvida, retiniam-lhe ao ouvido. De fato, os que o criticavam—que provavelmente ha¬viam lido ou ouvido falar de sua carta aos Romanos— poderiam ter apostado que ele fracassaria em sua ousadia e coragem em face da possibilidade de morte.

Enquanto Paulo aguardava a hora de ir à presença do magistrado romano, estava confiante de que poderia praticar o que havia pregado. De maneira nenhuma ele desejava ser intimidado ou ter medo de falar claramente a mensagem do evangelho. Ele escreveu: "A minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado. . ." (1:20).

c.  "Antes, com toda ousadia"

O comportamento oposto a ser envergonhado é ter ousadia. Paulo contrasta sua afirmação anterior com esta. A palavra ousadia significa, literalmente, "direto no falar ao público".
É provável que Paulo tenha pensado novamente nas suas palavras aos crentes romanos, quando disse: "Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma" (Romanos 1:14, 15).
Paulo, é claro, havia demonstrado esta coragem o tempo todo em que passou acorrentado a um guarda em Roma. Mas a prova real ainda estava por vir. Não importava qual fosse o veredicto—vida ou morte—Paulo estava pronto a falar por seu Senhor.

d. "Será Cristo engrandecido no meu corpo"

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:

Faça seu comentário dentro do assunto tratado acima;
Não divulgue endereço(s) de Sites ou Blogs;
Comentário que conterem divulgação serão moderados, somente serão aceitos links caso necessite de informar alguma fonte;
Proibido Spans;
Não faça Comentários Ofensivos, Ameaças, ou Termos preconceituosos.

OPINE, DÊ SUA SUGESTÃO, CONTATO, DÚVIDAS ETC. OBRIGADO DESDE JÁ !!!